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Como é realizado o diagnóstico por testes rápidos

 

Cada vez mais a medicina avança em métodos de análise e diagnóstico para prevenção e tratamento de doenças. Os testes rápidos, que utilizam a imunocromatografia, estão ganhando espaço no diagnóstico de doenças infectocontagiosas como AIDS, Hepatites B e C, Dengue, Chikungunya e exames para identificação de sangue oculto. Foram criados na década de 1980, e desde então vêm sendo muito usados em laboratórios por sua agilidade e a não necessidade de manipulação por profissionais especializados.

Vantagens

  • A principal vantagem é a rapidez no diagnóstico (tempo estimado de 30 minutos), possibilitando ao paciente a realização do exame e resultado em uma única consulta. Isso evita o desinteresse e consequente esquecimento pelo resultado do teste.
  • Não necessita de profissionais especializados e dispensam a coleta de sangue venoso.

 

Principais tipos de Testes Rápidos

Imunocromatografia de fluxo lateral

A amostra e a solução tampão são colocados na área de amostra (A). Os anticorpos da amostra fluem lateralmente pela membrana, passando pela área intermediária (I), onde se inicia a ligação com o conjugado e prosseguem em direção à área de teste (T). Nessa área o complexo anticorpo-conjugado liga-se aos antígenos do agente infeccioso investigado, formando uma linha colorida.

Se não houver a ligação antígeno-anticorpo, isso significa que o paciente não está infectado com a doença. O excesso do complexo imune continua migrando ao longo da membrana de nitrocelulose em direção à área de controle (C). A área C possui anticorpos anti-imunoglobulina, resultando em uma ligação antígeno-anticorpo e consequentemente formando uma linha colorida.

Resultado

  • Reagente: quando houver formação de duas linhas coloridas: uma, na área T e outra, na área C.
  • Não reagente: quando houver formação de uma linha colorida, somente na área de C.
  • Inválido: quando não houver linha colorida, na área de controle (C).

 

 

Imunoconcentração

Funciona de forma parecida com a Imunocromatografia de fluxo lateral. A amostra é depositada sobre a membrana, e ao passar pela área onde há antígenos do agente infeccioso investigado, os anticorpos da amostra, se presentes, se ligam formando um imunocomplexo. Em seguida é adicionado o conjugado.

A proteína A do conjugado vai se ligar aos anticorpos do complexo e a concentração do ouro coloidal permitirá a visualização de um ponto colorido. A reação será válida se houver o aparecimento de um círculo colorido, na área de controle (C).

Resultado

  • Reagente: quando houver formação de um círculo colorido: um, na área T e outro, na área C.
  • Não reagente: quando houver formação de um círculo colorido, somente na área de C.
  • Inválido: quando houver formação de um círculo colorido, na área de controle (C).

 

 

Referências

http://telelab.aids.gov.br

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